O que é um diário?
O Dicionário Aurélio diz que diário é uma "obra em que se registram, diária ou quase diariamente, acontecimentos, impressões, confissões". Em geral, escrevemos em diários sobre fatos do nosso dia-a-dia, sobre o que acontece perto de nós, fazendo isso com muita simplicidade e de uma maneira muito pessoal e íntima.
Os diários, na maioria das vezes, não são escritos para serem lidos por outras pessoas - a não ser o próprio dono. E é uma leitura bem gostosa! Nos sentimos como se estivéssemos ao lado de alguém que fala de nós de forma sincera e original, como se nos víssemos ao espelho, e podemos viver de novo nossos momentos de alegria e, quem sabe, alguns outros de tristeza.
Mas... diário é coisa de menina?... Não podemos negar: as meninas são as que mais escrevem diários, mas isso não deve ser um privilégio só delas. Os meninos também podem escrever sobre seus acontecimentos importantes e suas aventuras num diário.
O Rev. Simonton, missionário que organizou a primeira Igreja Presbiteriana no Brasil, escreveu um diário por 14 anos, de 1852 a 1866, que hoje é um documento valioso para a reconstrução histórica da nossa igreja, além de nos mostrar o homem crente que ele era, confiante em Deus e dependente da sua graça, e que procurava encarar todos os altos e baixos da vida com a perspectiva da fé e das promessas de Deus ("O Diário de Simonton", p. 12, Ed. Cultura Cristã).
Abaixo estão alguns trechos desse diário. O nosso desejo é que você se sinta incentivado a também registrar, em seu próprio Diário de Aventuras, o que lhe acontece em seu dia-a-dia e que, assim, perceba o cuidado que Deus tem por sua vida e quão bom e misericordioso Ele é.
Que Deus o abençoe!!
Com amor,
Equipe da EBF/2010 - Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia
"3 de junho de 1854.
(...) Como deve parecer vã e desperdiçada a vida de quem vive apenas para acumular riquezas, ou obter fama! O homem mais nobre é aquele que mais faz pela humanidade, e o ministério abre as mais amplas oportunidades para esse fim... Se eu me engajar em outra profissão que não seja o Ministério Sagrado vou sentir que não cumpri meu dever como ser humano. (...)" - ("O Diário de Simonton", p. 58/59).
"20 de janeiro de 1855.
(…) Já voaram vinte e três anos de minha vida. Foram repletos de misericórdias. Muitas vezes penso que posso ver a mão da Providência em cada mudança importante que tenho experimentado. Em primeiro lugar, a maneira como fui criado no interior até meus princípios serem firmemente estabelecidos; depois, a mudança para Harrisburg, com suas oportunidades de educação. Se essa mudança tivesse ocorrido mais cedo, as más companhias com que fui obrigado a conviver ter-me-iam transviado. Depois, minha vida no colégio, as restrições que me foram impostas e a força que encontrei para evitar pecados mais graves tão comuns ali. A viagem para o Sul antes de iniciar os estudos para uma profissão; as restrições e as influências que lá tive. Finalmente, logo que decidi ser advogado fui levado a ver que era meu privilégio e dever votar a vida ao serviço de Deus na obra do ministério” (p. 99).
“27 de novembro de 1858.
O Dicionário Aurélio diz que diário é uma "obra em que se registram, diária ou quase diariamente, acontecimentos, impressões, confissões". Em geral, escrevemos em diários sobre fatos do nosso dia-a-dia, sobre o que acontece perto de nós, fazendo isso com muita simplicidade e de uma maneira muito pessoal e íntima.
Os diários, na maioria das vezes, não são escritos para serem lidos por outras pessoas - a não ser o próprio dono. E é uma leitura bem gostosa! Nos sentimos como se estivéssemos ao lado de alguém que fala de nós de forma sincera e original, como se nos víssemos ao espelho, e podemos viver de novo nossos momentos de alegria e, quem sabe, alguns outros de tristeza.
Mas... diário é coisa de menina?... Não podemos negar: as meninas são as que mais escrevem diários, mas isso não deve ser um privilégio só delas. Os meninos também podem escrever sobre seus acontecimentos importantes e suas aventuras num diário.
O Rev. Simonton, missionário que organizou a primeira Igreja Presbiteriana no Brasil, escreveu um diário por 14 anos, de 1852 a 1866, que hoje é um documento valioso para a reconstrução histórica da nossa igreja, além de nos mostrar o homem crente que ele era, confiante em Deus e dependente da sua graça, e que procurava encarar todos os altos e baixos da vida com a perspectiva da fé e das promessas de Deus ("O Diário de Simonton", p. 12, Ed. Cultura Cristã).
Abaixo estão alguns trechos desse diário. O nosso desejo é que você se sinta incentivado a também registrar, em seu próprio Diário de Aventuras, o que lhe acontece em seu dia-a-dia e que, assim, perceba o cuidado que Deus tem por sua vida e quão bom e misericordioso Ele é.
Que Deus o abençoe!!
Com amor,
Equipe da EBF/2010 - Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia
"3 de junho de 1854.
(...) Como deve parecer vã e desperdiçada a vida de quem vive apenas para acumular riquezas, ou obter fama! O homem mais nobre é aquele que mais faz pela humanidade, e o ministério abre as mais amplas oportunidades para esse fim... Se eu me engajar em outra profissão que não seja o Ministério Sagrado vou sentir que não cumpri meu dever como ser humano. (...)" - ("O Diário de Simonton", p. 58/59).
"20 de janeiro de 1855.
(…) Já voaram vinte e três anos de minha vida. Foram repletos de misericórdias. Muitas vezes penso que posso ver a mão da Providência em cada mudança importante que tenho experimentado. Em primeiro lugar, a maneira como fui criado no interior até meus princípios serem firmemente estabelecidos; depois, a mudança para Harrisburg, com suas oportunidades de educação. Se essa mudança tivesse ocorrido mais cedo, as más companhias com que fui obrigado a conviver ter-me-iam transviado. Depois, minha vida no colégio, as restrições que me foram impostas e a força que encontrei para evitar pecados mais graves tão comuns ali. A viagem para o Sul antes de iniciar os estudos para uma profissão; as restrições e as influências que lá tive. Finalmente, logo que decidi ser advogado fui levado a ver que era meu privilégio e dever votar a vida ao serviço de Deus na obra do ministério” (p. 99).
“27 de novembro de 1858.
Finalmente o passo decisivo foi dado. No dia 25 enviei minha proposta formal à Junta de Missões Estrangeiras. Mencionei o Brasil como o campo no qual estou mais interessado, mas deixei à Junta a decisão final. Irei só. Assim, a incerteza que vem me oprimindo há um ano finalmente terminou. A mão da Providência evidentemente pode ser vista nisto. A Ti, ó Deus, confio meus caminhos na certeza de que Tu dirigirás meus passos retamente” (p. 111).
“24 de dezembro de 1859.
“24 de dezembro de 1859.
Que diferença de todas as outras vésperas de Natal! Vou simplesmente perder o Natal este ano, pela total impossibilidade de me convencer de que ele chegou. Natal nos trópicos não é Natal! É exatamente o contrário de qualquer associação desse dia, e no caso as associações são tudo” (p. 135).
“Rio (Santa Tereza), 31 de dezembro de 1861.
“Rio (Santa Tereza), 31 de dezembro de 1861.
(…) Tenho apenas coisas boas para registrar quando penso no que Deus fez comigo durante este ano. Tudo o que me concerne pessoalmente pode ser resumido em mercês recebidas de Deus e, de minha parte, terríveis fracassos no cumprimento do dever. Além de minhas expectativas, foi-me permitido trabalhar pregando o Evangelho diretamente aos nacionais. A Providência de Deus guiou-me no caminho certo, tornando fáceis os trechos árduos e dando forma às coisas desconhecidas (e portanto vagas). (…) Estou feliz e agradecido e aqui levanto meu Ebenézer, meu memorial à bondade e fidelidade de Deus e meu Salvador. A ele toda a glória, pois é sua de direito. Nele renovo minha confiança, pois nele há força e apoio abundante” (p. 151).
Ver a alegria com as crianças participaram e o amor com que tudo foi feito faz tudo valer a pena.
ResponderExcluirParabéns equipe UCP.
Que Deus cuide de vocês a cada dia!